quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


Comentário final de autoavaliação



 A minha participação nesta formação contribuiu fortemente para aumentar e diversificar os meus conhecimentos sobretudo de duas formas:
- Pela utilização de ferramentas novas e diversificadas;
- Pela consulta dos trabalhos realizados pelos outros formandos.
Relativamente à primeira a aprendizagem foi feita de uma forma agradável, através da experimentação, com avanços e recuos até alcançar o produto final.
Quanto à segunda penso que a obrigatoriedade de fazer um comentário a todos os trabalhos dos colegas, foi muito boa, mas lamentavelmente, a minha limitação temporal impediu-me de cumprir este objetivo.
Ambas as formas são para mim ótimos processos de aprendizagem e autoformação e contribuirão para a diversificação e enriquecimento dos materiais que irei construir para utilizar com os meus alunos.
Relativamente às minhas condicionantes, além da minha disponibilidade ter limitado uma maior abrangência nos conhecimentos que adquiri, senti, sobretudo no início do curso, duas outras limitações:
- Desconhecimento de alguma linguagem informática;
- O facto de parte dos conteúdos ser em Inglês.
Estas dificuldades foram-se dissipando ao longo do curso, quanto à primeira, depois de concluir a tarefa facilmente percebia que o que me tinha sido pedido de uma forma “estranha” se resumia a determinada tarefa já familiar.

Quanto à segunda foi no decorrer do próprio curso, sobretudo no tópico 4 - Acessibilidade Web, que percebi que existiam funcionalidades que também eu poderia usar de modo a tornar os conteúdos Web mais acessíveis, como o colocar legendas nos vídeos do YouTube.

De uma forma global o balanço que faço é bastante positivo e penso que terá toda a conveniência ser mantida a acessibilidade aos trabalhos realizados pelos colegas para que em qualquer momento, possamos aceder-lhe e continuar o nosso processo auto formativo.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Trabalho tópico 5


Tecnologias de Apoio 

Para a tarefa 5 optei por apresentar material que produzi para utilizar em atividades de sala de aula, com uma aluna com Dislexia e, que poderá ser usado com qualquer outro aluno.
A contextualização da problemática e a descrição da aluna podem ser consultadas aqui.
O Software que utilizei permite uma diversificação muito significativa, tanto na criação de atividades como no nível de dificuldade das mesmas.
O software é livre, pode ser descarregado aqui e poderá ser visionado tutorial de utilização aqui.
Para quem descarregar o programa poderá ver as atividades que elaborei aqui, se apenas quiserem visualizar as atividades poderão fazê-lo através deste vídeo.







quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Trabalho tópico 4

Acessibilidade Web



     Esta questão da acessibilidade está sem dúvida diretamente relacionado com os aspetos abordados nos  tópicos anteriores, principalmente o do Design Universal na Aprendizagem e o da Inclusão de alunos com NEE nas escolas regulares.

Para este trabalho, decidi efetuar algumas pesquisas em diferentes tipos de sítios da internet e utilizar dois simuladores de verificação e validação de acessibilidade.
Procurei fazer a pesquisa em 2 tipos de categorias de sítios:
- Serviços/compras on-line;
- Organismos públicos.
Dentro de cada uma das categorias foram analisados 2 sítios cujos resultados se transcrevem.


Ao analisar este quadro é possível verificar que existem diferenças na deteção, análise e apresentação dos erros, apesar de, em ambos os sítios, serem dadas indicações precisas sobre o tipo de erro encontrado e a forma de o corrigir.
O tornar as páginas da internet mais acessíveis, passa sobretudo pela atenção e predisposição que os seus criadores possam ter relativamente a estes aspetos, assim como a divulgação que possa ser feita desta necessidade e funcionalidade. Se pensarmos na diversidade que existe em termos de acessibilidade e se pensarmos que por exemplo, até a própria acessibilidade do Windows não é normalmente conhecida e posta em prática, não será difícil concluir que um longo caminho há ainda a percorrer nesta área.


Por curiosidade verifiquei vários sítios dentro das mesmas categorias e apenas num encontrei o símbolo do certificado de acessibilidade, da  UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento e, num outro, o símbolo que indica este sítio está em conformidade nível AAA com as Directrizes de Acessibilidade Web (WAI) versão 1.0 conforme validação recorrendo aos avalidadores de acessibilidade disponíves em W3C     WAI Web Accessibility Evaluation Tools.

Após esta pesquisa o que se entende então por acessibilidade?
Segundo o sítio http://www.acessibilidade.net/web/, “a Acessibilidade consiste na facilidade de acesso e de uso de ambientes, produtos e serviços por qualquer pessoa e em diferentes contextos. Envolve o Design Inclusivo, oferta de um leque variado de produtos e serviços que cubram as necessidades de diferentes populações (incluindo produtos e serviços de apoio), adaptação, meios alternativos de informação, comunicação, mobilidade e manipulação [Francisco Godinho, 2010].”
Neste sítio é chamada a atenção para outro símbolo importante e raramente visto nas páginas da internet que percorri, que é o Símbolo de Acessibilidade na Web.

Esta é uma área para a qual nem sempre estamos atentos, nem mesmo os organismos e serviços públicos a que qualquer cidadão deverá ter acesso.
Um dia quem sabe, teremos os sítios da Internet, nomeadamente os do Governo, dos organismos públicos e dos serviços, acessíveis a todos os cidadãos.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Trabalho do tópico 3





As dificuldades de aprendizagem de muitos alunos têm incentivado a investigação, no sentido de dotar as crianças com Necessidades Educativas Especiais de instrumentos capazes de percorrer o mesmo caminho que as outras, ainda que a uma velocidade mais reduzida.

É neste sentido que falamos da Teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner. Esta teoria tem subjacente várias inteligências, no sentido de não valorizar somente o Q.I., mas abrir outras perspetivas e ir mais longe através das múltiplas inteligências do Ser Humano.
Gardner identificou entre outras, 7 inteligências principais: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal.
A teoria de Gardner apresenta alternativas para práticas educacionais atuais, oferecendo uma base para que:
- O desenvolvimento de avaliações seja adequado às diversas habilidades humanas

.

- A educação seja centrada na criança, com currículos específicos para cada área do saber.

-

O ambiente educacional seja mais amplo e variado, e que dependa menos do desenvolvimento exclusivo da linguagem e da lógica.
Todos sabemos que os alunos com síndrome de Asperger (SA), apresentam interesses restritos e muitas vezes obsessivos por determinadas matérias, recusando-se a aprender fora do seu limitado campo de interesses.
Reconhecemos todos, que não existe uma receita exata para abordagem em sala de aula, que possa ser usada para todos os alunos com SA, da mesma forma que os métodos educacionais não atendem às necessidades de todas as crianças que não apresentam SA.
Partindo deste pressuposto e indo de encontro à teoria de Gardner, usar-se-iam as fixações das crianças com este tipo de características, como um caminho para alargar o seu repertório de interesses.
Como exemplo, referir-nos-emos a um aluno com SA que tem obsessão por animais e que através desta sua área de interesse, foi motivado pelos docentes da escola, transdisciplinarmente, a estudar as características de cada animal, assim como o seu habitat natural, a floresta
Em suma, conseguiu-se mudar o percurso escolar deste aluno, marcado pelas dificuldades e rejeições, partindo dos seus interesses e pontos fortes, mudando o enfoque das dificuldades para as potencialidades e os interesses. Promoveu-se o desenvolvimento e a concretização das potencialidades do aluno, conseguindo mobilizar a sua motivação para se comprometer na aprendizagem de conteúdos que não faziam parte do seu campo de interesse e aos poucos perceber a utilidade da leitura e da escrita.
Vantagens obtidas:
- Motivar o aluno para a escola, partindo dos seus interesses e dos seus pontos fortes.
- Criar condições para que o aluno desenvolva competências necessárias para a sua vida prática como ler e escrever.
-Promover a auto estima.
-Promover a autoconfiança para a aprendizagem.
-Melhorar o rendimento escolar.
-Promover o respeito dos alunos da turma pelo colega e pelos seus problemas.
-Promover o trabalho conjunto de professores, no sentido de responder às solicitações próprias de um aluno com NEE.
-Sensibilizar a comunidade educativa para diferentes formas de aprender.
-Integrar adequadamente os diversos recursos disponíveis numa ação de parceria flexível.
- Privilegiar a resposta especializada e diferenciada aos alunos.
Temos plena convicção que as Inteligências Múltiplas podem ser uma mais-valia para crianças com NEE. É necessário, para tal, formar profissionais, sensibilizando-os para estas temáticas e para uma abordagem aos alunos com NEE, centrada no seu potencial e não só nos seus défices, no sentido de incentivar uma atitude proactiva e a nobre função de mediador de desenvolvimento humano, nos professores.


A apresentação do trabalho da Equipa D pode ser vista aqui:

domingo, 28 de outubro de 2012

Trabalho do tópico 2

CIF-CJ


A CIF é uma ferramenta pertinente para a descrição e a comparação da saúde das populações a nível internacional. A CIF apresenta uma postura neutra face à etiologia, de forma que os investigadores, desenvolvem inferências causais através de métodos científicos adequados. para facilitar o estudo dos factores de risco, esta classificação, apresenta factores ambientais que caracterizam o contexto em que o indivíduo vive.

A CIF descreve situações de funcionalidade do indivíduo e as suas limitações e serve como enquadramento à organização da informação.

Esta classificação estrutura a informação de forma útil, integrada e acessível.
Os seus componentes são:
- funcionalidade ou incapacidade (corpo e atividade e participação );
- factores contextuais (factores pessoais e ambientais).

A CIF, após o Decreto-Lei n 3/2008, começou a utilizar-se no sistema educativo português tornando-se uma ferramenta essencial para a elaboração dos Programas Educativos Individuais dos alunos com NEEcp.

O grupo constituinte da equipa D preparou uma apresentação da CIF, que pode ser vista em:
http://www.mindmeister.com/217479853/cif-cj#

sábado, 20 de outubro de 2012

Trabalho do Tópico 1









Comentário à Declaração de Salamanca


O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todos os alunos aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentem”. Declaração de Salamanca (1994, artº. 7º)


A Conferência Mundial sobre NEE, organizada pela UNESCO, em Salamanca, em Junho de 1994, consagrou um conjunto de conceitos como “Inclusão” e “Escola Inclusiva”, que passaram a fazer parte da gíria entre os profissionais ligados à educação.

O que entendem diversos autores por Inclusão?

 Segundo (Correia, 1997) “... é a inserção da pessoa, sempre que possível, em que receba o apoio apropriado às suas características e necessidades.”

Já para (Mil & Vila, 1995) “… é uma atitude, uma convicção. Não é uma ação ou um conjunto de ações. É um modo de vida, um modo de viver juntos, fundado na convicção que cada indivíduo é estimado e pertence um grupo”.

Para a Associação de Escolas Inclusivas – Ilinóis “… é a educação dos estudantes com necessidades educativas especiais nas salas de aula e escolas que frequentariam se essas necessidades não tivessem sido identificadas, com os apoios apropriados e os serviços necessários que lhes permitam ter êxito educativo”.

Na opinião de (Stainback e Stainback, 1990) “… é uma consciência de comunidade, uma aceitação das diferenças e uma corresponsabilização para obviar às necessidades de outros”.

Estes contributos apontam todos na mesma direção, ou seja, que a Inclusão, vai para além da simples colocação física dos alunos, em ambientes escolares menos restritivos, e sim, no sentido de assumir uma educação diferenciada, que promova o desenvolvimento social e intelectual, através do contacto e da interação com os seus pares.

Todos os indivíduos trazem em si influências e potencialidades diferentes. As formas, os saberes, as dificuldades, as experiências, os ritmos de aprendizagem são características individuais. Só conhecendo e respeitando estas particularidades se podem criar condições para uma verdadeira inclusão. Contribuem também para o sucesso escolar, um ambiente seguro, equilibrado, disposto a facilitar e a proporcionar a cada aluno o máximo desenvolvimento das suas capacidades.

A inclusão proporciona a todos os intervenientes bastantes vantagens:

Para as pessoas com deficiência

- Contacto com outros modelos/maior imitação e interação/diversidade de experiências;

- Aumento da socialização e autonomia;

- Envolvimento de equipas pluridisciplinares/maior assistência;

- Aprender a viver em ambientes inclusivos/integradores.

Para as pessoas sem deficiência

- Oportunidade para participar e partilhar as aprendizagens e experiências/ trabalho em equipa;

- Desafio à inovação e renovação da formação;

- Processo de ensino/aprendizagem mais atento às necessidades de todos;

- Diminuição da ansiedade face aos fracassos ou insucessos;

- Desenvolvimento de sentimentos positivos: empatia, tolerância, respeito, compreensão, sensibilidade para as diferenças individuais …

Toda a sociedade se torna mais solidária, ativa e cooperante, onde todos encontram a sua maneira de estar, o seu equilíbrio.

O conceito de escola inclusiva valoriza a ideia de que todos temos um contributo positivo para oferecer à própria escola e à sociedade em geral, incluindo as pessoas portadoras de necessidades educativas especiais.

Com a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais nos estabelecimentos de ensino regular, o sistema educativo passou a ser caracterizado por uma população mais heterogénea e, com necessidade de recursos que permitissem um sistema de apoio adequado a estes alunos, como sejam: espaços físicos, professores especializados, técnicos e uma adequada formação dos diferentes profissionais.

Sabemos que nem sempre assim acontece e que os recursos existentes nas nossas escolas são muitas vezes escassos, apesar do esforço feito por algumas pessoas para os colmatar, continuam a existir parcos recursos materiais, humanos, como a escassa colocação de técnicos e, alguma resistência à mudança por parte de alguns (cada vez menos) elementos de toda a comunidade educativa.

A escola inclusiva, tendo em vista a educação para todos e abrangendo todas as vantagens anteriormente descritas, é sem dúvida, o meio mais eficaz de combater a discriminação, conduzindo a uma sociedade mais solidária e valorizada pelo contributo de todos os seus membros.


Trabalho elaborado por:

Maria da Conceição Domingos - CRTIC Santarém

Sílvia Santinho Canha - CRTIC Santarém

quarta-feira, 17 de outubro de 2012