sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Trabalho tópico 5


Tecnologias de Apoio 

Para a tarefa 5 optei por apresentar material que produzi para utilizar em atividades de sala de aula, com uma aluna com Dislexia e, que poderá ser usado com qualquer outro aluno.
A contextualização da problemática e a descrição da aluna podem ser consultadas aqui.
O Software que utilizei permite uma diversificação muito significativa, tanto na criação de atividades como no nível de dificuldade das mesmas.
O software é livre, pode ser descarregado aqui e poderá ser visionado tutorial de utilização aqui.
Para quem descarregar o programa poderá ver as atividades que elaborei aqui, se apenas quiserem visualizar as atividades poderão fazê-lo através deste vídeo.







quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Trabalho tópico 4

Acessibilidade Web



     Esta questão da acessibilidade está sem dúvida diretamente relacionado com os aspetos abordados nos  tópicos anteriores, principalmente o do Design Universal na Aprendizagem e o da Inclusão de alunos com NEE nas escolas regulares.

Para este trabalho, decidi efetuar algumas pesquisas em diferentes tipos de sítios da internet e utilizar dois simuladores de verificação e validação de acessibilidade.
Procurei fazer a pesquisa em 2 tipos de categorias de sítios:
- Serviços/compras on-line;
- Organismos públicos.
Dentro de cada uma das categorias foram analisados 2 sítios cujos resultados se transcrevem.


Ao analisar este quadro é possível verificar que existem diferenças na deteção, análise e apresentação dos erros, apesar de, em ambos os sítios, serem dadas indicações precisas sobre o tipo de erro encontrado e a forma de o corrigir.
O tornar as páginas da internet mais acessíveis, passa sobretudo pela atenção e predisposição que os seus criadores possam ter relativamente a estes aspetos, assim como a divulgação que possa ser feita desta necessidade e funcionalidade. Se pensarmos na diversidade que existe em termos de acessibilidade e se pensarmos que por exemplo, até a própria acessibilidade do Windows não é normalmente conhecida e posta em prática, não será difícil concluir que um longo caminho há ainda a percorrer nesta área.


Por curiosidade verifiquei vários sítios dentro das mesmas categorias e apenas num encontrei o símbolo do certificado de acessibilidade, da  UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento e, num outro, o símbolo que indica este sítio está em conformidade nível AAA com as Directrizes de Acessibilidade Web (WAI) versão 1.0 conforme validação recorrendo aos avalidadores de acessibilidade disponíves em W3C     WAI Web Accessibility Evaluation Tools.

Após esta pesquisa o que se entende então por acessibilidade?
Segundo o sítio http://www.acessibilidade.net/web/, “a Acessibilidade consiste na facilidade de acesso e de uso de ambientes, produtos e serviços por qualquer pessoa e em diferentes contextos. Envolve o Design Inclusivo, oferta de um leque variado de produtos e serviços que cubram as necessidades de diferentes populações (incluindo produtos e serviços de apoio), adaptação, meios alternativos de informação, comunicação, mobilidade e manipulação [Francisco Godinho, 2010].”
Neste sítio é chamada a atenção para outro símbolo importante e raramente visto nas páginas da internet que percorri, que é o Símbolo de Acessibilidade na Web.

Esta é uma área para a qual nem sempre estamos atentos, nem mesmo os organismos e serviços públicos a que qualquer cidadão deverá ter acesso.
Um dia quem sabe, teremos os sítios da Internet, nomeadamente os do Governo, dos organismos públicos e dos serviços, acessíveis a todos os cidadãos.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Trabalho do tópico 3





As dificuldades de aprendizagem de muitos alunos têm incentivado a investigação, no sentido de dotar as crianças com Necessidades Educativas Especiais de instrumentos capazes de percorrer o mesmo caminho que as outras, ainda que a uma velocidade mais reduzida.

É neste sentido que falamos da Teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner. Esta teoria tem subjacente várias inteligências, no sentido de não valorizar somente o Q.I., mas abrir outras perspetivas e ir mais longe através das múltiplas inteligências do Ser Humano.
Gardner identificou entre outras, 7 inteligências principais: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal.
A teoria de Gardner apresenta alternativas para práticas educacionais atuais, oferecendo uma base para que:
- O desenvolvimento de avaliações seja adequado às diversas habilidades humanas

.

- A educação seja centrada na criança, com currículos específicos para cada área do saber.

-

O ambiente educacional seja mais amplo e variado, e que dependa menos do desenvolvimento exclusivo da linguagem e da lógica.
Todos sabemos que os alunos com síndrome de Asperger (SA), apresentam interesses restritos e muitas vezes obsessivos por determinadas matérias, recusando-se a aprender fora do seu limitado campo de interesses.
Reconhecemos todos, que não existe uma receita exata para abordagem em sala de aula, que possa ser usada para todos os alunos com SA, da mesma forma que os métodos educacionais não atendem às necessidades de todas as crianças que não apresentam SA.
Partindo deste pressuposto e indo de encontro à teoria de Gardner, usar-se-iam as fixações das crianças com este tipo de características, como um caminho para alargar o seu repertório de interesses.
Como exemplo, referir-nos-emos a um aluno com SA que tem obsessão por animais e que através desta sua área de interesse, foi motivado pelos docentes da escola, transdisciplinarmente, a estudar as características de cada animal, assim como o seu habitat natural, a floresta
Em suma, conseguiu-se mudar o percurso escolar deste aluno, marcado pelas dificuldades e rejeições, partindo dos seus interesses e pontos fortes, mudando o enfoque das dificuldades para as potencialidades e os interesses. Promoveu-se o desenvolvimento e a concretização das potencialidades do aluno, conseguindo mobilizar a sua motivação para se comprometer na aprendizagem de conteúdos que não faziam parte do seu campo de interesse e aos poucos perceber a utilidade da leitura e da escrita.
Vantagens obtidas:
- Motivar o aluno para a escola, partindo dos seus interesses e dos seus pontos fortes.
- Criar condições para que o aluno desenvolva competências necessárias para a sua vida prática como ler e escrever.
-Promover a auto estima.
-Promover a autoconfiança para a aprendizagem.
-Melhorar o rendimento escolar.
-Promover o respeito dos alunos da turma pelo colega e pelos seus problemas.
-Promover o trabalho conjunto de professores, no sentido de responder às solicitações próprias de um aluno com NEE.
-Sensibilizar a comunidade educativa para diferentes formas de aprender.
-Integrar adequadamente os diversos recursos disponíveis numa ação de parceria flexível.
- Privilegiar a resposta especializada e diferenciada aos alunos.
Temos plena convicção que as Inteligências Múltiplas podem ser uma mais-valia para crianças com NEE. É necessário, para tal, formar profissionais, sensibilizando-os para estas temáticas e para uma abordagem aos alunos com NEE, centrada no seu potencial e não só nos seus défices, no sentido de incentivar uma atitude proactiva e a nobre função de mediador de desenvolvimento humano, nos professores.


A apresentação do trabalho da Equipa D pode ser vista aqui: